Lusa, com venda recorde, começa a colher frutos doces e amargos da SAF
Centroavante foi vendido para o Athetico. Jajá está no Goiás. O time será remodelado para a Série D
A Portuguesa enfrenta o Botafogo-PB, hoje a partir das 21 horas no Pacaembu, pela primeira fase da Copa do Brasil. O vencedor passa e se houver empate, a decisão fica para os pênaltis.
O time não contará com o artilheiro Renan Peixoto. O centroavante, descoberto na segunda divisão da Áustria por R$ 600 mil, foi vendido, após onze jogos e três gols, ao Athetico, por R$ 6 milhões. A Portuguesa fica ainda com 30% dos direitos.
É a maior venda da história da Portuguesa. De um jogador não revelado pelo clube, claro. Mostra que o departamento de scout - coisa que o clube nem tinha antes da SAF - está funcionando.
Funcionou também com Jajá Silva, que veio do F.C Tokyo. Também fez três gols e foi emprestado ao Goiás. Os clubes estão acertando a parte financeira, mas a saída é certa. Não joga hoje.
A janela fecha amanhã, último dia do mês. Depois, na próxima, mais gente deve sair. O zagueiro Biazus. Ele era do Grêmio Prudente e estava no CSA, concentrado para um jogo importante. A Portuguesa pagou R$ 2 milhões e ficou com ele. Foi "arrancado" da concentração. Tem contrato até 2028, mas sairá antes, rendendo bom dinheiro.
Contratar, vender e reinvestir. É o ciclo natural de todo time, ciclo a que a Lusa, antes da SAF, não tinha acesso. Agora, passou a ser um time "normal". Tem dinheiro e vai remontar o time para a Série D, que começa em abril.