O ronco é prejudicial à saúde de quem é responsável pelos ruídos e, além disso, atrapalha muito a pessoa que dorme no mesmo quarto. O problema afeta a qualidade do sono, provoca cansaço, sonolência e irritação ao longo do dia e problemas de saúde a longo prazo.
Pois a ciência pode ter dado mais um passo para minimizar a questão. Pesquisadores da Universidade de Chengdu, na China, descobriram que um alimento comum e muito popular entre os brasileiros pode ajudar a reduzir o ronco.
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Segundo estudo publicado na revista Sleep Medicine, pessoas que consomem queijo, frequentemente, apresentam risco 28% menor de sofrer apneia do sono.
A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) explica que apneia do sono é um distúrbio que faz com que a respiração durante o sono seja superficial ou ocorra com pausas de até 10 segundos ou mais.
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Existem vários problemas que podem ser consequência da ausência de descanso adequado e da má qualidade do sono, como aumento de risco cardiovascular, hipertensão, arritmia cardíaca e insuficiência cardíaca, diabetes e problemas de memória e de concentração.
Os pesquisadores avaliaram dados de 400 mil britânicos registrados no UK Biobank e no FinnGen Biobank. As análises tiveram o foco na ingestão de queijo e o impacto potencial do produto na apneia do sono, por intermédio de vários biomarcadores.
“Os resultados revelaram uma associação inversa significativa entre o consumo de queijo e o risco de apneia do sono, indicando que uma maior ingestão de queijo está associada a uma probabilidade reduzida de desenvolver o distúrbio”, destacaram os pesquisadores.
O trabalho encontrou, ao menos, 20 razões pelas quais o queijo pode reduzir o risco de apneia do sono, incluindo o aumento da testosterona e a diminuição da pressão arterial despois do consumo, de acordo com informações do Metrópoles.
Relação entre alimentação e qualidade do sono
Mesmo que mais estudos precisem ser desenvolvidos sobre a questão, a pesquisa dá um indicativo interessante a respeito da importância da alimentação na qualidade do sono.
“Essas descobertas ressaltam o potencial de intervenções dietéticas em estratégias de saúde pública voltadas para a redução da prevalência de apneia do sono e riscos de saúde associados”, disseram os cientistas.
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