JUSTIÇA

STF agenda julgamento de militares e ex-PF por tentativa de golpe

Integrantes do Núcleo 4 da trama golpista são apontados pela PGR como responsáveis por espalhar notícias falsas contra as urnas eletrônicas e por ataques a instituições democráticas

Local onde será realizado o julgamento do Núcleo 4 da trama golpistaCréditos: Rosinei Coutinho/STF
Escrito en POLÍTICA el

O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para outubro o julgamento de sete réus da trama golpista. O presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin, reservou os dias 14, 15, 21 e 22 para as sessões relativas aos acusados que integram o chamado Núcleo 4, apontado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como responsável por espalhar notícias falsas contra as urnas eletrônicas e por ataques a instituições democráticas.

De acordo com a determinação de Zanin, o julgamento ocorrerá em sessões matutinas e vespertinas nos dias 14 e 21, e apenas pela manhã nos dias 15 e 22.

Os sete acusados respondem por crimes que incluem tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. O caso faz parte da série de processos que buscam responsabilizar os envolvidos na ofensiva golpista de 2022 e 2023.

Entre os réus estão militares da ativa e da reserva, além de um ex-agente da Polícia Federal e de um dirigente de entidade ligada ao bolsonarismo. Compõem o Núcleo 4: Ailton Moraes Barros (ex-major do Exército), Ângelo Denicoli (major da reserva), Giancarlo Rodrigues (subtenente), Guilherme Almeida (tenente-coronel), Reginaldo Abreu (coronel), Marcelo Bormevet (ex-PF) e Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, presidente do Instituto Voto Legal.

Até o momento, foram julgados os réus do Núcleo 1, também denominado Núcleo Crucial da trama golpista, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras sete pessoas. Ainda estão com datas pendentes de julgamento os núcleos 2 e 3.

Com informações do STF

Reporte Error
Comunicar erro Encontrou um erro na matéria? Ajude-nos a melhorar