O Concurso Nacional Unificado (CNU), que ficou popularmente conhecido como "Enem dos concursos", passa por uma nova indefinição. Depois da reintegração de mais de 32 mil candidatos eliminados por problemas no preenchimento do cartão de respostas e de um novo calendário para os resultados finais, cuja divulgação foi adiada para o dia 11 de fevereiro de 2025, mais um processo legal foi aberto contra a banca do concurso.
Trata-se de uma ação popular que corre na 14ª Vara Federal do Distrito Federal, conforme noticiou a Veja.
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A ação, mobilizada contra a União e a Fundação Cesgranrio, responsável pela elaboração do concurso, defende que as provas dedicadas a preencher as 900 vagas do concurso destinadas ao cargo de auditor fiscal do trabalho devem ser reaplicadas aos participantes.
De acordo com os que assinam a ação, as provas do CNU foram feitas com o auxílio de inteligência artificial, o que "pode ter comprometido o desempenho de alguns candidatos", uma vez que as ferramentas de IA costumam "fabricar fontes" e apresentar dados questionáveis.
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Em outubro, a 14ª Vara da Justiça Federal no Distrito Federal já havia sido responsável pela suspensão de provas do Bloco 4 do concurso, por um erro de aplicação que pôs em dúvida a confiabilidade e a confidencialidade das provas.
Isso porque, em Recife - PE, as provas da manhã foram trocadas com as da tarde por alguns minutos em um dia de aplicação, o que poderia ter feito com que candidatos da manhã ficassem sabendo de questões das provas da tarde. Os aplicadores, no entanto, afirmaram que a troca foi desfeita imediatamente, e as questões permaneceram sob sigilo durante o incidente.
Espera-se que haja um novo atraso na divulgação e homologação dos resultados finais do CNU com as alegações da ação pública em curso, que deve respeitar o tempo dos trâmites judiciais.